Existem na nossa ordem duas laminas em especial, sendo a
primeira a Esp.: Flam.: e as espadas
Tradicionais, comuns ou ordinárias.
Sugerem que
a origem da espada como objeto Maçônico, vem da construção do Templo de
Zorobabel, erguido em substituição ao grande Templo de Salomão destruído por
Nabucodonosor. Os construtores tinham, ao lado das ferramentas de trabalho a
Espada para combater e vigiar os inimigos.
A Espada Comum
divide-se em três partes principais e cada uma tem o seu simbolismo:
-a
Empunhadura;
-a Cruz;
-a Lâmina
ou Folha.
Apresenta uma estrutura própria, segundo medidas
convencionais. Sua lâmina deve ter setenta e cinco centímetros de comprimento
por três de largura, sendo de aço com dois fios, terminando em ponta triangular
de cinco centímetros. O seu punho simula um "cordão torcido",
rematado por um "Crânio" e sob o punho uma cruz (cruzeta) formada por
um cubo e dois braços. Sobre o cubo, um esquadro cruzado por um compasso.
Poucas são as Lojas que têm Espadas Maçônicas, pois aproveitam Espadas
militares fora de uso.
A Espada
está presente nos três graus, mas sempre como parte integrante da liturgia. Nem
o aprendiz, nem o companheiro utiliza Espada como parte integrante de suas
indumentárias. O seu uso é exclusivo para os MM.: MM.:
Algumas definições em
especial falam sobre a Espada Flamejante.
Seria esta
Flamejante ou Flamígera? Pode parecer a mesma coisa, mas há uma sutil
diferença;
·
Flamígero vem do latim flammigeruque corresponde
a flammiferu que
em português é Flamífero que é o adjetivo daquilo que apresenta chamas.
·
Já Flamejante é o
adjetivo do que flameja, sendo flamejar um verbo intransitivo que traduz a ação
de lançar chamas.
Me parece certo dizer que a
espada é tanto Famígera pois representa em si as chamas, quanto flamejante,
pois aos golpes do malhete lança suas chamas cobrindo de luz quem por ela é
admitido.

No altar do
Venerável Mestre a espada flamejante representa a espada dos querubins á porta
do Éden, pois, trata-se de quando Deus expulsou o homem do paraíso; na
maçonaria ela tem na figura do Veneravel Mestre o aspecto do comando e da
autoridade, capaz de repelir o intruso seja no plano físico, astral ou
espiritual e essa é sua missão em Loja.
Talvez e por sua vez, o Éden tenha sua
localização no Oriente, pois nesse local a espada flamejante fora colocada
dentro dos quadrilongos das maçonarias, e ainda, que o Éden simbolicamente
represente o conhecimento e harmonia, itens essenciais para a liberdade
fraternidade e igualdade.
Simbolicamente aquele que por ela é
agraciado, mundo a dentro dos templos maçônicos, receba sua passagem ao Éden,
elevando suas capacidade e virtuosidade. O simbolismo da plenitude e da
perfeição são as anteparas da virtude, o conhecimento enquanto luz é a
principal ocupação do maçon, pois quando a luz não existem trevas, ignorância
ou vaidade.
Seja a
espada Ordinária ou a flamejante, sua importância é incontestável, sua
imposição fecunda tanto as lendas quanto as histórias, influencia o passado e o
presente, dirige o futuro.
A Espada
é usada nas sessões normais dos três graus. Também é empregada habitualmente
pelos Mestres por ocasião da recepção de autoridades, sessões magnas e
visitantes ilustres, formando assim, a abobada de aço.
A Espada dentro do Templo é símbolo de proteção Divina e de
justiça. A Espada ainda representa o verbo, a palavra e o próprio homem.
Com todos
os aspectos, sejam míticos ou reais, a espada é um instrumento de apelo, forte
e significativo, simbólico, energético e justo.
A espada,
na maçonaria, é a arma da vigilância com a qual o maçom defende a Ordem;
representa o poder e a autoridade dirigidos com justiça e equilíbrio. É um
símbolo de igualdade entre os MM.’.MM.’..
M.: M.: Murilo Naves
GOBMG-GOB
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